A “INTERNETA” QUE NÃO FUNCIONOU NA TERRA DAS ALMAS
Criada para satirizar e hostilizar as ações do mandatário da Terra das Almas, a “interneta” passou a ser propagada em reuniões públicas durante a campanha eleitoral por um dos protagonistas da saga “Tome Paquetá”.
Como marca registrada da referida saga, a “interneta” arrancou aplausos e suspiros ao mesmo tempo, suspiros daqueles que muitas vezes retrucava com a seguinte frase: “essa ‘interneta’ não vai funcionar”. Nas várias tardes e noites a “interneta” entrava em ação trazendo notícias do mundo virtual. As pesquisas eleitorais eram os temas prediletos da “interneta” para satirizar seus resultados, as pesquisas eram sempre tidas como inverídicas e fantasiosas que desafiavam até mesmo os resultados exacerbados dos melhores gestores brasileiros. Na verdade, o que se via era a falta de intimidade com o mundo digital e isso causava o maior temor, vez que a “interneta” era tida como um bicho desconhecido, algo do além, criado para mentir e conquistar a confiança do povo. Com isso, a “interneta” já não aguentava mais carregar o tão pesado “A”, pois, a cada dia, via a sua popularidade despencar. Cansada, a “interneta” implorava para que a chamassem de “Internet” e aguardava chegar o tão sonhado dia 7 para provar que não era e nunca fora a vilã da história. Foi quando o seu criador percebeu que os discursos satíricos tiravam sorrisos dos admiradores, mas não escondia a insatisfação dos combatentes e participantes da velha saga “Tome Paquetá”. O motejo tornava-se insuportável e o seu criador ao perceber que a “interneta” não mais funcionava, poupou forças para aplicar em novas táticas rudimentares a fim de atingir o que tanto desejara.
A era da “interneta” findou-se no dia 7 de outubro com a confirmação e publicação na “Internet” dos resultados sempre apontados através de prognósticos ao longo da campanha eleitoral. Não se sabe o porquê desse trocadilho, uns afirmam que tal prática se deu por ignorância, outros por excrescência estilística da palavra com o fim de provocar os adversários políticos.