ANGUERA: 51 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA
![]() |
Praça Artur vieira, cartão postal da cidade |
ANGUERA, que nasceu da antiga Fazenda Almas, uma propriedade que pertencia à família do negociante José Marques de Oliveira Lima, hoje é um município em desenvolvimento e nesta data de 20 de novembro de 2012 completa 51 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA.
Nas terras da Fazenda Almas, outras famílias se estabeleceram. A partir de então, construiu-se uma capela, uma escola e um posto policial. Assim, a localidade de ALMAS, de FAZENDA passou a ser DISTRITO.
Em 1943, trocou-se o nome DISTRITO DE ALMAS, para DISTRITO DEANGUERA. Isto, em homenagem ao indígena AnhAnguera, que era o apelido de Manoel Cajazeira, um negro que havia sido escravo, mas era o morador mais ilustre desse “pedacinho” de chão, também chamado por muitos de “Diabo Velho”, pela sua idade e pelas travessuras que diziam aprontar.
Aos 20 dias do mês de novembro do ano de 1961, através da Lei Estadual nº 1.558, o DISTRITO DE ANGUERA desmembrou-se de Feira de Santana, ganhando sua independência política e administrativa: configurou-se aí a Emancipação Política lembrada nesta data, onde também se comemora o Dia da Consciência Negra. Ao longo dos anos ANGUERA cresceu, desenvolveu-se, gerou filhos ilustres, anônimos e adotivos.
Hoje é chamada “Terra de Simplicidade e Beleza”, caracterizada como um município pacato, sereno e de um povo acolhedor. Em razão de tudo isso, há um ditado popular que diz: “Quem chega a Anguera e bebe água da Fonte Nova, nunca mais vai embora ou se for embora, quer voltar”. A Fonte Nova é uma das tradições do povo anguerense.
TEXTO: Márcio Vasconcelos