EDITORIAL DA SEMANA



O MASSACRE DAS URNAS
A vitória com a maior diferença de votos em toda história de Anguera, obtida por Mauro Vieira no domingo passado, consolida duas realidades evidentes na conjuntura política do município.
Primeiro, o Prefeito reeleito sai das urnas consagrado como o maior líder da política anguerense em todos os tempos. O povo lhe deu “carta branca” para que possa navegar no seio político-social do município com a confiança e a certeza da boa representação.

Segundo, a esmagadora derrota oferecida a Zé Augusto, e com reflexo na derrota de Doutor Paulo, retira os dois irmãos da condição de líderes no grupo da oposição em Anguera.

Assim, a vitória maiúscula de Mauro Vieira, além de fortalecer o seu destino político e permear um caminho sólido no comando do seu grupo, desmanchou o tabuleiro de cacifes do grupo adversário.

O resultado das urnas direciona a reconstrução da oposição em Anguera, mostrando que o povo não aceita mais líderes que alimentam (ou alimentaram) o poder com ódio, vingança, traição, descaso, mentira e irresponsabilidade.

GOVERNO


A nível governamental, Mauro Vieira sai das urnas com a responsabilidade de fazer um segundo mandato muito mais promissor, em retribuição ao carisma e ao reconhecimento que o povo lhe demonstrou em cada momento da campanha.

POLÍTICA


A nível político, terá total controle no grupo para direcionar as articulações que irão começar, mais cedo ou mais tarde, na definição do futuro candidato a Prefeito que terá o seu apoio em 2016.

IMAGEM


Em termos da sua imagem, ele sai das urnas consagrado como o Prefeito do Povo, aquele em quem a população votou com vontade e prazer, desconfigurando o discurso adverso acerca de que “Mauro Vieira não se identifica com a pobreza”.

TRADIÇÃO


A vitória ampla de Mauro Vieira começa a desfazer o pensamento acerca de que a prática do assistencialismo, com a exploração nas necessidades populares para angariar votos, é que garante eleição.

Na verdade, está comprovado, pelo resultado das urnas, que governar com justiça, fazendo o que é correto, buscando obras e progresso, trabalhando a consciência e um modelo de gestão que permite ao povo a construção da independência e a garantia da sobrevivência, conduz ao sucesso.

PERGUNTAR NÃO OFENDE…


Desde o final da tarde de domingo, se fazem vivos e atualizados em Anguera os versos do poeta Carlos Drumond de Andrade:

E agora, José?

A festa acabou,

a luz apagou,

o povo sumiu,

a noite esfriou,

e agora, José?

e agora, você?

você que é sem nome,

que zomba dos outros…

E agora, José?


Márcio Vasconcelos