Aconteceu no dia 14/04 a topografia do tão sonhado Estádio de Futebol. O gestor Mauro Vieira esteve presente e aproveitou pra cobrar agilidade da empresa vencedora da licitação.

A empresa nos informou que dentro de 5 dias já estará começando as obras de terraplanagem. O sonho de um Estádio de Futebol quase se realizou na gestão do ex-prefeito Armando Sofia Brandão, quando na época consegui uma verba no governo de João Durval. A verba para a construção do Estádio de Futebol tinha que ter autorização da Câmara de Vereadores. O ex-prefeito Armando Sofia Brandão não tinha a maioria na câmara, 5 Vereadores eram da base e 6 da oposição (na época a câmara de vereadores era composta por 11 vereadores).

A esperança dos amantes do futebol era o vereador Antonio Aldo (Dinho de Alba) por ele ser um desportista e ter sido jogador profissional do Fluminense de Feira de Santana. Se Antonio Aldo voltasse favorável a construção do Estádio de Futebol não precisava o voto minerva do presidente da câmara Geraldino (Dinho das Caraíbas).

Os vereadores da base (5) votaram a favor, os da oposição (5) votaram contra, e no desempate votaria o presidente da câmara Dinho das Caraíbas que confirmou o que todos já temiam, votou contra a construção do Estádio de Futebol.

Após o final da sessão houve uma confusão na Praça Artur Vieira, o povo revoltado queria vingança, cercou o fusquinha do presidente da câmara, e em coro gritava “traidor, traidor, fora traidor” ao mesmo tempo em que gritava, balançava o fusquinha com o presidente Geraldino dentro.

Não aconteceu algo pior devido à intervenção do delegado na época, o senhor Zelito da Farmácia (in memória) que acalmou a multidão. Antonio Aldo que era a esperança do povo saiu de mancinho, sem que a o povo o tivesse visto.

Passados muitos anos, o Gestor Mauro Vieira vem reparar esse gravíssimo erro. O interessante desse lamentável episódio é que a oposição naquela época não deu explicações ao povo, do porque, tinha votado contra a construção do Estádio de Futebol. Até os dias de hoje não sabemos o motivo.