O QUE VI EM ANGUERA (UMA ABORDAGEM EMOCIONAL E RACIONAL)
Estive em Anguera no último final de semana e como fazia tempo que não ia, aproveitei para fazer um diagnóstico da minha querida cidade.
Para isso, observei detalhes e ouvi algumas pessoas, o que me deu subsídio para de forma emocional e racional, comentar o que vi.
EU VI EM ANGUERA:
Uma comunidade contente com a administração municipal. Disse contente, mas não conformada. Uma comunidade esperançosa por uma Anguera cada vez melhor, sabendo que só é possível cobrar de quem pode oferecer e é capaz de realizar.
Um prefeito que adotou um estilo diferente de governar. Diferente como? Um governo voltado para toda a comunidade e não apenas para as pessoas que votaram para o prefeito, como se os cidadãos e cidadãs anguerenses fossem fantoches encabrestados. Nunca é demais saber que só os fracos usam a truculência para governar. É certo que o modelo de governar do atual gestor, não é compreendido por alguns correligionários. Mas, aqui pra nós, valeria a pena utilizar o mesmo estilo do governo que o antecedeu?
Uma educação levada a sério. Um saldo muito positivo da jornada pedagógica. Me emocionei, quando na segunda-feira pela manhã, vi às cinco e meia, um ônibus aguardando estudantes (independentemente da opção política) para conduzi-los a Feira de Santana. Me lembrei de que tempo passado, fui alertado para não entrar no ônibus “da prefeitura”, pois o transporte era só para quem não era “jacu”. E eu era. Tantas quantas vezes fossem necessárias.
A propaganda do início do ano letivo com uma aula magna e posterior entrega de várias bicicletas para os estudantes da zona rural, além do fardamento.
Grande parte dos meus conterrâneos portando um aparelho de telefone celular. E interessante: não vi ninguém usando o equipamento para falar da vida dos outros.
Muitas ruas pavimentadas ou por pavimentar. Um jardim da praça Arthur Vieira em obra, tida como muito demorada por alguns, mas valendo salientar que a obra é conveniada e a prefeitura tem pouca influência na celeridade da mesma. Vale a pena esperar!
Pessoas que eram de lá, mas agora são de cá. Dizendo que lá, nunca mais. Ou seja, o povo acordou e compreendeu que Anguera é infinitamente maior que pessoas. Que os interesses individuais não devem estar acima do bem da coletividade.
Então em Anguera está tudo a mil maravilhas? Não. Tem muito por fazer. Ajustes precisam ser feitos e é bom que assim seja. Ninguém fez tudo nem fará tudo. Por exemplo: algumas pessoas do governo precisam saber que o poder é efêmero.
Tendo feito a abordagem acima, devo dizer que entendo que a democracia implica na alternância do poder no seu devido tempo. E o tempo agora é de continuidade de um governo que soube tratar bem o erário, que soube respeitar o povo sem se valer do populismo vazio.
Enfim, vi uma Anguera disposta a ser cada vez mais livre e cada vez mais forte.
Com razão e emoção, foi o que vi em Anguera.
Pr. André Brito