QUEM PLANTA, COLHE!
Ainda há quem considere José Augusto como “um bom líder político”. Na verdade querer as coisas ao seu modo, semear discórdia e desavenças nunca foram e nunca serão as características de um grandioso líder, em nenhum campo ou setor, muito menos na política, terreno da habilidade, bons tratos e parcerias.
Zé Augusto, o mesmo que apareceu nos programas de rádio para dizer que estava sendo perseguido, é o mesmo que nos idos de 1993 e 1994 rompeu com o ex-vereador Tuninho porque este não aceitou a orientação em reprovar as contas do ex-prefeito Moura.
É aquele mesmo que em 2003 rompeu com Ary Vieira que ele tinha apoiado para prefeito, fazendo graves denúncias no Ministério Público Federal de sumiço de documentos, ausência de prestação de contas. Por causa disso, Ary Vieira encontrou sérios problemas com a Justiça e até hoje é inelegível.
O tempo passou. Zé Augusto novamente se aproximou de Ary Vieira. Mas ainda assim não deixou de persegui-lo. Recentemente, numa audiência na Comarca de Serra Preta, afirmou que os documentos de um suposto concurso público não haviam na Prefeitura porque Ary Vieira tinha dado sumiço na gestão de 1997 a 2002. Acusação feita por quem se diz amigo!
Zé Augusto conduziu o poder em Anguera por 12 anos. Em outros 4 anos, teve o prestígio de ter feito sucessor. Nunca soube valorizar os companheiros, pregou discórdia e desavenças com os adversários, montou uma forma de governo centralizado, a política do pão e circo, o atraso no pagamento dos salários dos servidores, a destinação dos veículos públicos para os aliados fazerem farra, o descaso com a educação e, pasmem os leitores, o descaso com a saúde apesar de ser médico.
Hoje ele aparece para cobrar que em Anguera não há médico plantonista às noites. Mas foi ele mesmo que entregou a Maternidade, no final de sua gestão, com as paredes sujas de sangue.
Ele aparece para atribuir ao atual prefeito Mauro Vieira o apelido de “riquinho”. Mas ele mesmo, oprimiu o povo humilde de Anguera, com a irresponsabilidade em não gerenciar o cadastro de muita e muita gente no Programa Bolsa Família. Hoje o número de cadastrados recebendo o benefício é quatro vezes maior do que o deixado por Zé Augusto.
Zé Augusto deve, sim, explicações ao povo de Anguera. Explicar o motivo de ter deixado o município inadimplente por tantos anos. Agora, revestido por um timbre de voz que enuncia o desespero, parte para ofensa aos vereadores, os mesmos que há duas semanas, também numa emissora de rádio, ele mesmo havia elogiado.
Hoje, na boca do líder que teve contas reprovadas, os vereadores não entendem nada, não conhecem nada. Na época em que Dr. Paulo simulou uma sessão nos fundos do Posto de Gasolina para aumentar o salário dos vereadores, aí sim, era uma época onde os vereadores de Anguera deveriam saber tudo, serem mestres e doutorados em finanças e contabilidade. Enquanto o tempo passa, tem gente que parece esquecer o que aprontou no passado.
Da mesma forma que Zé Augusto pretende processar os vereadores de Anguera, ele, e seu irmão Dr. Paulo, chegaram a marcar data e hora para a “posse figurada” de Antonio José como Prefeito de Anguera. Quem não se lembra? Choraram, não aceitaram o sofrimento, não se conformaram com a derrota. Compraram ternos nos sonhos da meia noite!
Por mais exemplos que a vida tenha dado, parece que o ex-prefeito de Anguera ainda não caiu na real acerca de que o mundo evoluiu, os tempos mudaram e os políticos dos moldes da ditadura cada vez mais perdem espaço no novo modelo de sociedade formatado na cabeça e na mente do povo.
A dor profunda que agora sofre Zé Augusto, não é fácil. Só ele mesmo entende. Afinal, para quem usou e abusou do poder público, de repente se ver no anonimato, deve ser uma sensação que traz insônia. Por isso, o descontrole das palavras merece perdão por parte dos vereadores de Anguera. Mas, acima de tudo, fica uma lição: quem planta, colhe! Fonte: Anguera Noticias